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"Eu quero crer na paz no futuro,eu quero um quintal sem muro,quero meu filho pisando firme,cantando alto,sorrindo livre..Eu quero amor decidindo a vida,só não quero querer sozinha..."(Eu quero apenas).

terça-feira, novembro 14, 2006

..Os Segundos...



...Pesco palavras entre tantas que invadem meu pensamento vindas de um lugar distante.Ouço frases inteiras como se um outro conversasse incansavelmente comigo contando segredos da minha personalidade.
Sussurradas,às vezes parecem palavras de medo.Medo de que eu realmente saiba tudo e não me poupe de qualquer detalhe.
Não sei exatamente por que,mas cresce ouvindo esta voz que me acompanha onde quer que eu vá. Me acalma,me irrita,me entende. Na cama, posso escutá-la com mais clareza. Às vezes me excita,às vezes canta,chora,ri.
Fecho os olhos e ouço histórias sobre o passado,fatos que ficaram apagados por algum motivo no labirinto onde se escondem nitidez,não só a voz, como todos os sons daquela época. Entre eles recebo notícias do futuro,caminhos anunciados através da mais despretensiosa decisão,calçada,quase sempre,nos erros de ontem.


Assim,começa a Casa de Esquina de Duca Leindecker,integrante e líder da Banda Cidadão Quem. Como dizem os editores, a Casa de Esquina é uma Balada ou um Blue,o autor narra fatos sobre encontros,descobertas,e principalmente sobre a perda.Duca grande guitarrista,no inicio dos anos 90 foi convidado por Bob Dylan para fazer a abertura de seus shows aqui no Brasil. O texto narra fatos vividos por Duca desde sua infância até adolescência.

Ao som de “segundos”( que escuto agora) canção da Banda aí,lembro de coisas que vivi,que sofri,chorei e ri. Sempre procuro seguir uma teoria que criei em minha cabeça. Lembrar de coisas boas, que nos fizeram bem,somente isso, lamentar jamais. Sentir saudades de quem nos faz falta vale a pena também,mas somente saudades mesmo,só isso...Tristeza,dói,nos deixa amargurados,sofremos por diversos segundos. Tudo vale na vida da gente, se temos algo a aprender com ela. É necessário que batemos com a cara no chão de vez em quando sim,e trazer disso um ensinamento. Por que errar de novo?...Erramos porque somos cabeças duras,é...nessa vida vale arriscar,vale errar,só não vale é ficar caído,resmungando como uma velhinha chata a beira da muerte..heheh...Façamos então do nosso tempo o melhor vivido, passado é o que fica,vivamos o presente e quem sabe no futuro podermos contar aos nosso filhos,netos..o muito de segundos que aproveitamos nesse pequeno intervalo de tempo entre a vida e o nada.
É isso,um bjo e bom feriadinho.

.Ah,amo vcs que me visitam,de coração.

5 comentários:

Celinho Boy disse...

Espero que tenhas gostado mesmo do livro. Esse livro foi um dos mais vendidos da feira do livro de 99 ou de 2000, nao me lembro bem.
Bem, a gente tem que aproveitar vida bem . curtir os amigos, os amores, os tudo de bom

Méri Paula disse...

Ah,é,Marcelo,nao sabia que foi um dos mais vendidos...hehe
bjinho..viver e nao ter a vergonha de ser feliz,cantar e cantar e cantar..heheh

Celinho Boy disse...

a morte do mano dele deve ter ajudado. O livro foi lançado no mesmo ano que Cao Leindeccker morreu. Tá a resposta. 1999.

Méri Paula disse...

Marcelo,Cau Hafner,este é o nome correto.Cau era um amigo da banda,se conheceram em uma de suas aventuras de pára-quedas,visto que a banda era e é uma apaixonada pelo esporte radical.O irmão dele é o Luciano Leindecker,que continua vivo(gracias,heh) e na banda,aliás,muito gatinho...Buenas se conheceram numa dessas aventuras e resolveram montar a banda que está aí até hoje..
..Bjos..

Celinho Boy disse...

E eu pensei que fosse o mano dele que tivesse morrido. ok?